"Petcoke" é usado pela indústria como combustível de baixo custo. Este é considerado uma substância potencialmente perigosa, no qual existem estudos que comprovam o seu impacto na saúde, nomeadamente nas vias respiratórias, podendo potenciar o cancro no pulmão e por consequência reduzir o tempo útil de vida.
Em Portugal apenas exigem a licença para a descarga da presente substância, no entanto em determinados países desenvolvidos, além da licença, os navios são obrigados a permanecer ao largo 48 horas para sedimentar as poeiras e as descargas são feitas em espaços confinados.
Apesar da organização ter avançado para um pedido de licenciamento, não invalida que a mesma esteja isenta de responsabilidades, sendo que não podia desenvolver a actividade sem o devido licenciamento.
O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, informou que as recentes avaliações à Qualidade do Ar em Aveiro " não levantam preocupações" e que o porto de Aveiro tem um "papel decisivo" nestes procedimentos não conformes.
Salienta-se que o deputado, Pedro Filipe Soares em tempos exigiu explicações sobre as descargas de "petcoke", a céu aberto, nos portos de Aveiro, Sines e Setúbal, sem que a legislação portuguesa, ao contrario de outros países, obrigue ao seu confinamento.
A seguinte reportagem exibida na RTP, possibilita compreender a gravidade do impacto para a saúde publica em Portugal.
Fonte: Observador
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