Estado Processado - Morte de Cancro ligada ao Amianto

 
 
 
 
A viúva do Eng.º Daniel Pires de Carvalho, vai processar o Governo, com base nas informações médicas alemãs, que associam a morte do seu marido a uma exposição laboral prolongada ao amianto e no reconhecimento do secretário de Estado da Energia, de que os níveis da substância nas instalações da Direção Geral de Energia e Geologia não estavam dentro daquilo que é desejável.
 
Para além da situação acima citada, os trabalhadores dão conta de outros casos de semelhante doença, no qua l9 deles já faleceram e outros com dificuldades respiratórias, perturbações gástricas e enxaquecas.
 
Foi enviada uma carta, assinada por 66 trabalhadores da DGEG, solicitando a mudança urgente de instalações que atualmente estão localizadas na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.
Segundo as informações, queixas dos trabalhadores à direção têm  pelo menos dois anos, tendo ainda um relatório de 2012 confirmando a presença de amianto nas divisórias de todos os pisos e sublinhado que deveria ser “equacionada a sua retirada”.

O governante salientou que o atraso no processo se deve ao facto de, devido à crise financeira do Estado, ser necessário encontrar um edifício com uma renda mais económica do que aquela que é paga atualmente, e também à falta da autorização das Finanças para a sua mudança.

Em 2003, durante o governo de Durão Barroso, a Assembleia da República aprovou, uma resolução para que, no prazo máximo de um ano, se procedesse à intervenção de todos os edifícios públicos com amianto, procedendo-se à sua remoção sempre que o estado de conservação ou risco para a saúde o justificasse.

O Ministério da Educação apresentou um relatório onde mencionou 52 escolas que deveriam ser alvo de reabilitação para a remoção de placas de fibrocimento que continham amianto, obras estas que seriam concluídas até ao final das férias de verão de 2013. Infelizmente algumas destes estabelecimentos de ensino ainda aguardam o arranque das intervenções.
Fonte:DN
 
O seguinte vídeo apresenta declarações do Dr. Paulo Sá  do PCP, referentes à exposição de amianto nos edifícios públicos e ao não cumprimento da legislação.
 
 
 
O Amianto é um material com grande flexibilidade e resistências química, térmica e elétrica. O material é constituído por feixes de fibras que são constituídos por fibras extremamente finas e longas facilmente separáveis umas das outras com tendência a produzir um pó de partículas muito pequenas que flutuam no ar e aderem às roupas. As fibras podem ser facilmente inaladas ou engolidas podendo causar graves problemas de saúde.
Fonte:Wikipédia

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